Foto de André Havt |
Letra e Música de Luiz Eduardo Coelho
Depois de longa jornada,
Esforço, cansaço suor.
Chegando de volta a jangada,
No rosto o espelho da dor.
Balaios tão secos, vazios,
Sem peixe, sem vida, sem cor,
Na mente só um desatino:
Desgosto da vida, do mar
Vou juntar a rede,
Vou lavar o convés,
Vou matar minha sede,
E descansar os meus pés
Onde está o futuro
Dessa vida de mar?
Pescadores sem peixes,
Uma jangada sem mar
O mestre então, compassivo,
Dispensando a Pedro amor,
Amor de um Pai por seu filho
Amor que desbanca a dor.
Singelo, e com firmes palavras
Resolve assim ensinar:
Do outro lado da jangada
A rede torne a lançar
Vou lançar a rede
Por que sei quem tu és
Sob tua palavra,
Vou me lançar aos teus pés
Está contigo a vida
Esperança Maior
Sou teu servo e amigo
Tu és meu mestre e Senhor
2007
Eu amo as letras, mas quero a música completa! Como é que faço para ouvir, Dudu?
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